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Volume 27, N° 1 - Janeiro-Junho 2008

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Mary Alves Mendes

Resumo

O presente estudo mostra as trajetórias de vida de um grupo de trabalhadoras rurais que migraram do interior do Estado de Pernambuco para a capital em busca de trabalho e atualmente são chefes de família em um bairro pobre da cidade do Recife. O processo de migração trouxe além de adaptações e reformulações dos saberes tradicionais rurais para um novo estilo de vida e trabalho urbano, estratégias de sobrevivência e resistência. Os dados revelam que as condições atuais de vida e situação de provisão econômica da família estão associadas a um contexto de vulnerabilidades socioeconômicas que reportam às histórias de vida marcadas pela pobreza, violência e trabalho. Como trabalhadoras encontram-se inscritas num quadro de precarização, informalidade e feminização das ocupações. As relações de gênero se constituem a partir de um quadro ambivalente que transita entre posturas tradicionais e modernas, sendo a esfera doméstica, paradoxalmente, um lócus de desigualdades (divisão sexual do trabalho, violência doméstica) e de poder (provisão econômica feminina).

Palavras-chave: chefia feminina, migração, trabalho, pobreza, violência

 
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